Eu enquadro tudo à película da minha retina. Quadrada!
Dou o melhor plano à arte minha.
Enquadro ele e ela num contra-plano. Face a face.
Em seguida exploro um extra. Fujo da tensão.
Eu dirijo um filme.
Ressalto as cores na alegria e no amor.
E preto e branco na incerteza e solidão.
A trilha sonora é protagonista.
De um filme sem comunicação.
Faço um travelling quando o suspense convém. Ou a aflição.
Dirijo um filme de ficção.
Gravo. Focalizo. Dou o melhor ângulo e quadro. Faço close e distancio. E erro.
Vejo colorido no preto e branco e preto e branco no colorido.
Ação, olhos. Gravando.
A dois olhos, de um só diretor, crio uma obra cinematográfica.
Quando canso, faço um plano-sequência inteligível ao contexto.
E corto. Corto pra mudar de cena.
Eu ando assim, vendo tudo enquadrado.
Dirigindo um filme sem roteiro.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário