quarta-feira, 28 de abril de 2010

desconversando!

É que eu sou apática à essa ideia de sentido. Esse consensual todo de falar breve e claro parece conversa de português. Se o nosso pensamento é incoerente, nossa comunicação é falha. Infeliz. Ficar procurando linearidade e sentido nessa conversa é necessidade humana. E necessidade é concreto. Não cabe ao abstrato de nossos pensamentos inconscientes encontrar solução para suas necessidades (?). Isso é que não faz sentido. E ainda tem mais: as palavras são inertes, sabe? E se eu entrar nessa discussão de Newton aí é que não vou concluir nada. Porque assim terei de falar (coerente ou incoerentemente, tanto faz) da singularidade e particularidade presente no processo de decodificação das palavras e das palavras em seu contexto e talz. Por isso eu prefiro o não dito. O não dito, sim, é sincero. É seu. Não é prisioneiro do consenso que é o falar com sentido. Não dizendo nada você acaba dizendo mais, meu bem. Coerente ou não linearmente, tanto faz.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Waking life!

? - Apaga a luz, por favor!

?? - Mas você não tinha medo de escuro?

? - Sim, mas se isso for mesmo um sonho, a luz não vai apagar e eu nunca mais terei com o que me apavorar! Despertarei de vez dessa caverna...

?? - Para isso é preciso conhecer o mais profundo e escuro. Aquilo que existe em mim, em você e em todos aqueles sem despertadores.

? - Eu sei..."There is a light that never goes out"!

?? - Talvez não seja hora de acordar ou de sonhar, tanto faz!

? - "Guarde um sonho bom pra mim..."

"Living is easy with eyes closed..."