Eu desejaria escrever.
E o pior é que poderia.
A liberdade do mundo servir-me-ia.
Ah, hostil liberdade!
Por que me deixaste assim? Ô, inércia de matar.
Nada promete. Nada descarta. Nada arrisca.
Nem rabisca.
E o que faço com as folhas em branco?
Com a imaginação reprimida?
Com a narrativa não contada?
Com o leitor não alcançado?
Ah, covarde liberdade!
Por que me deixaste assim? Ô, inércia de matar.
Xô, moleza! Deixe-me aventurar.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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